da sacada

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eu fumei tudo, sozinho na carica
da sacada eu vejo o bar a igreja e a bica,
lugares diferentes vendem coisas parecidas
ilusões e a promessa de mudar a sua vida
 
eu fumei tudo, sozinho na carica
da sacada eu vejo o bar a igreja e a bica,
lugares diferentes vendem coisas parecidas
ilusões com a promessa de mudar a sua vida
 
Eu fumei um na expectativa de mudar
eu filmei na tentativa de mostra
Eu fumei , eu filmei, eu fumei, eu filmei
eu fumei, eu filmei...
 
chove la fora e eu sigo inquieto,
eu reclamo toda hora pelo menos tenho teto,
o seu tato que aponta quem que manda o papo reto,
o mal que vai julga o errado e o certo,
honesto é o pai que se preocupa com o neto,
o futuro ta escrito mas ele é incerto,
como um livro traduzido por um ser abduzido
que habita nossa terra sem nunca ter vivido,
esquisito se ter dito que nunca teve motivo,
se o pai desse muleque se jura que é bandido,
os avós traficados pelo navio inimigo,
aceita que dói menos e não seja emotivo,
a receita do veneno se compra com o perigo,
o pagamento é seu corpo morto e consumido,
 
o brasil diminui e vocês veem brasileirão,
enquanto o senado passa outra votação,
pra zera seu salário e aumentar seu trabalho,
enquanto veem Nfl e te chamam de otário,
o ser humano é treinado, pela biologia,
a se fuder pra caralho e morrer todo dia,
anos de evolução feudalismo e monarquia,
pra nossa democracia ser uma anarquia,
a burguesia oligarca, segue a dinastia,
mandando no brasil junto com a classe politica,
Infíma, cade as armas pra matar
se todas nossas almas destinadas a morrer
se fuder, e crescer, e viver com os verme
vermelho reina cinzas quando esperança se perde
o verde da cidade é o conteúdo da sua letra,
identidade da noite é uma criança preta,
filha da lua e o sol foi embora,
que se mudou de fora atrás só de buceta,
amor é o jogo e o jogo chama eclipse,
o jogo é feio mas meu passe é de letra,
não tem certo nem errado não tem bem nem mal,
só existe um pai culpado de criar um marginal,
criado com pouco amor e muita fome,
que com medo cedo tem que vira homem,
vira pai, e vai atrás de um sinal,
pra luta contra o mal e não cria um novo marginal,
afinal, o final só tem fim quando o começo cai
samurais sayajins loucos por hentai,
pai,
perdoa minhas escolhas,
a escola te aliena e cria essa bolha,
meu amigos se drogam e eu sou igual a eles,
meus pais se drogam e eu sou igual a eles,
todo mundo tem um vicio esse mundo é um hospicio
toda mente tem resquício de alguém em depressão,
a pressão, a principio te da uma lição
de como esse mundo te obriga a ser são,
e te o pé no chão pra não entrar no caixão,
enfrentar a multidão que não tem face e coração,
constituição é uma anedota de mal gosto,
que nem paga o que deve e ainda pede troco
é imposto que você se mate por imposto,
se droga não estuda pra sua mãe só traz desgosto,
mas quem julga minhas escolhas sempre fez uma pior,
a sua dó e pensamento, não muda o movimento
enquanto opinar for maior do que agir,
o mundo inteiro só vai se dividir, divergir e infringir,
quem não traja, a sua camiseta,
e julga quem não veste, tal marca de camiseta
a sua letra não seu beat que prova o seu dom,
por isso to mandando tanta rima sem refrão,
música é informação e meu som um diário,
que vai muito além de só ver noticiário,
é hilário como inalam e falam sobre inovar,
enquanto nada é certo, só a vontade de mudar
e mostra na sua rima sua visão de vida
da sacada eu vejo o bar, a igreja e a bica
lugares diferentes vendem coisas parecidas
sempre com a promessa de mudar a sua vida.

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nyux
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